UMA ILHA DE CURTA-CIRCUITOS

UMA ILHA DE CURTA-CIRCUITOS Por Saulo Moreira Crítica a partir dos espetáculos “Between me and you” de Martín Flores Cárdenas (Argentina) e “No hay banda” de Heidi Strauss (Canadá), vistos no 25º Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília Fotografia: Romulo Juracy O Festival Internacional de Teatro de Brasília – CENA Contemporânea 2024 trouxe produções cênicas que giraram em torno da Memória. Antes de assistir os espetáculos, lembrei e escrevi, como um bilhete endereçado a mim mesmo, aquela frase de Waly Salomão: A memória é uma ilha de edição. O verso do poeta, de alguma maneira, foi um estralo para experienciar os espetáculos “Between me and you” e “No hay banda”. É sobre essas produções que gostaria de falar e também, a partir delas, fazer possíveis contornos sobre memória e suas encenações. Essa crítica é também, em si mesma, um exercício singular de lembrar, esquecer e, entre um lapso e outro, mapear, nas diferenças e similaridades dos espetáculos...